sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Livros, filhos e árvores


Como anunciado no post abaixo, defendemos nosso projeto experimental nessa quarta-feira, dia 10. Fomos aprovados, eu (Vinícius) e Maria Tereza, agora virtuais jornalistas. Já é clichê dizer que publicar um livro é como ter um filho. Alguma verdade há nisso, mas não de todo. Fazer filho é coisa que se resolve em menos de meia hora dentro de circunstâncias favoráveis. 

Um livro demora muito tempo e nem sempre dá prazer. Depois da aprovação, muita gente me disse que agora eu só precisava plantar uma árvore e ter um filho para meu tempo valer aqui na terra. A única árvore que plantei, no jardim da Igreja Batista em minha cidade-natal, não chegou a crescer e foi cortada para dar lugar à casa do pastor. O filho é mais difícil. Na noite passada sonhei que a Maria Tereza queria engravidar e que eu doaria o sêmen pra ela, mas por alguma confusão onírica o projeto não foi adiante. 

Agora nós nos perguntamos: o que será desse blog? Faz sentido continuar com ele? Publicamos o livro-reportagem aos pouquinhos aqui? Continuamos a falar mal das boates de BH? Transformamos esse espaço em muro de lamentações público? Muitas perguntas, amigos. As respostas virão com o tempo. Nesse meio tempo vou continuar a pensar em novos filhos, árvores e livros. Um abraço!

Um comentário:

Anônimo disse...

Cara, sério. Coloca o livro aos pouquinhos pra gente ler, continue mandando nos comentários sobre a noite de BH (coisa que conheço muito pouco, apesar de ser meio velhinho rsrsrs). Resumindo, não fecha o blog que eu te acompanho desde o começo (porém, nunca comentei).

Aliás, parabéns pela aprovação na defesa da tese. Quando a gente trabalha com afinco, merece algumas coisas boas na vida, né?

Abraços,

Marc