Dois pro lado, dois pro outro, um passo pra trás, outro pra frente, levanta a perninha e repete outra vez. Não é academia de ginástica, nem Missa do Padre Marcelo. O pessoal que freqüenta o Amici Club, de BH, dança desse jeito mesmo, fazendo passinho com a música pop (com o funk tb). A anfitriã da casa é Bebel Sampaio, versão travestida de Léo Batista. De cara ela percebe que é nosso debut no local, explica de forma muito atenciosa que a entrada é 5 reais revertidos em consumação e recomenda diversão. A gente agradece.
É difícil explicar a decoração do lugar, na falta de adjetivos, fica a definição "eclética". Na porta, uma estrela inflável de várias pontas cintilava solitária. Na parte interna, um clima de aniversário de dias antes: faixas de papel crepom perpassam juninamente o teto, enquanto uma dúzia de balões meia bomba compõe o clima nostálgico de festividades da véspera. Um globo de vidro, lampadinhas coloridas, desenhos de homem e mulher pelados mais bolinhas pintadas na parede também ornam o local.
O primeiro andar da boate é dividido em dois ambientes, o primeiro com o bar e o segundo com a pista de dança. Entre eles, uma passagem aberta e outra ‘secreta’ num corredor localizado embaixo das escadas que levam ao banheiro feminino e à lan house do segundo andar. A passagem secreta emanava uma vibe de dark room potencial, só que estava vazia quando fomos espiar.
Na contramão de outros espaços, a pista de dança no Amici divide espaço com meia dúzia de mesas. E olha, quem teve essa idéia deveria ganhar um prêmio, porque depois de duas horas de bate-cabelo intenso, uma cadeira é que nem Coca no Saara. Outra idéia boa do lugar é vender cachorro quente a um preço módico, porque em boate glamurosa, todo mundo dança a noite inteira e faz carão de estômago vazio.
Na pista de dança, um go-go boy, que horas antes chegou num Passat branco, subiu no palco e levou homens e mulheres a loucura com sua dança sinuosa (típica dos gogos, aliás). Depois da apresentação, o gogo de sunga sentou numa mesa ao lado da nossa, de onde foi possível ouvir o assédio de duas fãs.
Antes de sair, experimentamos o cachorro quente, que vem com queijo, passas e ervilha. Não fosse pela temperatura, o molho estava um pouco frio, teríamos aprovado com louvor. Na hora de pagar, Bebel Sampaio, que já tinha dado uma volta pela pista, estava no caixa e quis saber por que a gente ia embora tão cedo (era uma hora da manhã). Interrompeu sua curiosidade para repreender um segurança que se enrolava com uma comanda: - Aprende a trabalhar, pô! Certeza que a fala era de Léo Batista e não Bebel.
É difícil explicar a decoração do lugar, na falta de adjetivos, fica a definição "eclética". Na porta, uma estrela inflável de várias pontas cintilava solitária. Na parte interna, um clima de aniversário de dias antes: faixas de papel crepom perpassam juninamente o teto, enquanto uma dúzia de balões meia bomba compõe o clima nostálgico de festividades da véspera. Um globo de vidro, lampadinhas coloridas, desenhos de homem e mulher pelados mais bolinhas pintadas na parede também ornam o local.
O primeiro andar da boate é dividido em dois ambientes, o primeiro com o bar e o segundo com a pista de dança. Entre eles, uma passagem aberta e outra ‘secreta’ num corredor localizado embaixo das escadas que levam ao banheiro feminino e à lan house do segundo andar. A passagem secreta emanava uma vibe de dark room potencial, só que estava vazia quando fomos espiar.
Na contramão de outros espaços, a pista de dança no Amici divide espaço com meia dúzia de mesas. E olha, quem teve essa idéia deveria ganhar um prêmio, porque depois de duas horas de bate-cabelo intenso, uma cadeira é que nem Coca no Saara. Outra idéia boa do lugar é vender cachorro quente a um preço módico, porque em boate glamurosa, todo mundo dança a noite inteira e faz carão de estômago vazio.
Na pista de dança, um go-go boy, que horas antes chegou num Passat branco, subiu no palco e levou homens e mulheres a loucura com sua dança sinuosa (típica dos gogos, aliás). Depois da apresentação, o gogo de sunga sentou numa mesa ao lado da nossa, de onde foi possível ouvir o assédio de duas fãs.
Antes de sair, experimentamos o cachorro quente, que vem com queijo, passas e ervilha. Não fosse pela temperatura, o molho estava um pouco frio, teríamos aprovado com louvor. Na hora de pagar, Bebel Sampaio, que já tinha dado uma volta pela pista, estava no caixa e quis saber por que a gente ia embora tão cedo (era uma hora da manhã). Interrompeu sua curiosidade para repreender um segurança que se enrolava com uma comanda: - Aprende a trabalhar, pô! Certeza que a fala era de Léo Batista e não Bebel.
5 comentários:
Adorei o novo visual do blog!!
que ótimo esse texto!
=)
beijos do Projeto Horizonte!
Texto muito bom! Hahahahaha - tô rachando aqui! O pessoal da boite não libera pra vocês tirarem fotos do local, né? Ia ser legal ter uma idéia do ambiente.
=D
Aqui:!
http://amiciclub.multiply.com/
Valeu galera!
Tem até foto da Bebel no meio - cathigórico
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